Lançamento: 13 de Outubro de 2022
Direção: David Gordon Green
Nota: -100/5
Finalmente essa saga chegou ao final - pelos próximos 10 ou 20 anos pelo menos - e será que fechou essa saga (tão querida pra alguns) com chave de ouro?... Já vou adiantar aqui e dizer que não, foi uma merda gigantesca. Ah, e eu talvez fale alguns spoilers, mas fica aí pois o filme é puro saco de merda mesmo.
O filme tem seu começo no finalzinho do anterior, Michael Myers promove a matança final e desaparece, o problema é que a cidade não se sente segura mas as pessoas continuaram vivendo suas vidas. Somos apresentados ao protagonista do filme - que eu vou chamar de namorado tonto, pois eu não sei o nome desse maldito e nem quero saber - e ele é uma babá de um menino muito capetinha, e mais boca suja que um marinheiro bêbado, ao tirar os olhos do menino por alguns segundos o namorado tonto perde o capetinha de vista (eles estavam assistindo o filme O Enigma de Outro Mundo, que também foi dirigido pelo John Carpenter o criador dessa saga) e é claro que esse imbecil vai atrás do moleque pensando que o Michael invadiu a casa e matou o menino... Na verdade era só uma trolagem - estilo Everson Zoio - do capetinha onde o namorado tonto acaba se cagando de medo e ele acaba matando o menino acidentalmente no exato momento em que os pais da criança chegam em casa. 4 anos se passam e Laurie Strode está morando com sua neta e escrevendo um livro sobre a experiência dela aos ataques de Michael, e o namorado tonto está de volta na sociedade e trabalhando como mecânico na oficina de seu padrasto.
Tudo parece ocorrer bem até que o namorado tonto leva um apavoro de 4 crianças magricelas e é salvo pela Laurie, é nesse momento onde ele a neta da Laurie se veem pela primeira vez e já se apaixonam, sim, a neta tonta se apaixona com 5 minutos de conversa e já diz que é o amor da vida dela - ô carência da peste -, daí pra frente as merdas começam a acontecer.
Eu falei mal do filme anterior, mas perto desse aqui ele é uma obra de arte incompreendida! Esse filme é uma merda, ele não tem nada de terror e nem suspense, é praticamente um drama/romance adolescente onde no meio disso tudo rola umas mortes. Mas até aí Crepúsculo tem isso e é uma merda gigantesca, o filme inteiro é focado no namorado tonto cara de débil e na neta tonta que tá com a periquita em chamas pelo tonto débil, a Laurie Strode que é a PROTAGONISTA da saga fica em segundo plano a trama inteira e o corno do Michael Myers só aparece depois dos 40 minutos, o filme tem 1h50, como diabos alguém faz essa merda com as duas maiores figuras da saga? O Michael Myers só mata duas pessoas DURANTE O FILME TODO! E ainda fizeram aquela desgraça que fizeram com o Jason em algum dos 79 filmes de Sexta-feira 13, onde o Jason passa a sua vontade/poderes pra uma pessoa diferente, tô surtando só de lembrar.
Esse filme é completamente imbecil, é impossível se conectar com qualquer personagem dessa porcaria, nenhum deles presta ou tem um desenvolvimento decente, pra vocês terem uma ideia o Michael virou um capanga de um IMBECIL! COMO É QUE O CAPETA EM FORMA DE GENTE VIRA CAPANGA DE UM IMBECIL?!
Nada nesse filme salva, os atores estão com uma má vontade absurda, Jamie Lee Curtis só quer ir pra casa fazer crochê ou fofocar com a vizinha, é visível que geral não queria estar nesse lixo de filme. A direção é qualquer coisa, a fotografia é muito simples e as mortes que eram inventivas - era o que mais chamava atenção - se tornaram mortes de filmes genéricos de terror. E mais uma vez eles não usaram a música tema da saga. E a luta final é digna de pena pois são dois velhos de 60-70 anos brigando entre si - Laurie e Michael -, não tem emoção e perigo nenhum nessa batalha final, o que deveria ser épico se tornou genérico e digno do lixo.
Eu vou parando por aqui, não quero me irritar mais e o texto vai ser pequeno por conta disso, me desculpem pela falta de decoro mas eu precisava disso.
Muito obrigado pela força de sempre, não se esqueçam de compartilhar e de seguir o site caso tenham gostado de verdade do conteúdo que eu produzo aqui.
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