Mach GoGoGo (Speed Racer) - Volume 02 | Resenha.

 

Mach GoGoGo - Volume 02
Lançamento: Outubro de 2000
Revista: Shounen Book
Roteiro e Arte: Yoshida Tatsuo
Nota: 2/5

E vamos para o volume final de Speed Racer... Que jornada meus amigos, que jornada.

A resenha será muito rápida pois esse volume é um Ctrl+C e Ctrl+V do volume anterior.

A premissa continua a mesma, Speed quer ser o maior piloto que esse mundo já viu e pra isso ele vai arriscar sua vida nas mais perigosas aventuras e corridas existentes no mundo para alcançar esse objetivo. E nesse volume encontraremos muito mais ação que no volume passado, aqui teremos muitas lutas, sim o Speed é quase Jackie Chan nesse volume, o cara tá descontrolado e batendo em geral.
Uma coisa que eu gostei nesse volume foi o autor ter abraçado a galhofa por diversas vezes e fazer histórias sem pé e nem cabeça, só que o autor abraçou tanto a piração da cachola dele que a obra deixa de ser engraçada e começa a virar um porre! E é uma repetição de fórmulas do volume passado que deixa tudo mais chato ler, o que custava pro Yoshida pensar em algo mais novo (mesmo sendo clichê) do que reciclar o que já usou? Se vocês leram o volume passado, vocês irão lembrar da primeira história com o Corredor X certo? Aqui o autor fez 90% igual a história anterior, pra vocês terem uma ideia de como foi preguiçoso, o Yoshida REPETIU OS MESMO PAINÉIS DO COMEÇO DA HISTÓRIA! Eu não tô zoando com vocês, o cara teve a coragem de repetir (mudando uns quadros de lugar aqui e ali) e colocar em uma "história nova".

Não sei como ninguém nunca reclamou disso, como é que o editor deixou isso passar? Graças a Deus o volume tem umas cenas de ação (bem bobas e com uma coreografia inexistente) que me faz dar uma esquecida nesses erros grotescos que esse volume carrega, o problema é que o Yoshida não desenha bem as cenas de luta, é tudo muito robótico, repetido e o Speed só sabe dar os mesmos 5 golpes, pelo menos ele não tem dó de matar alguns caras... COM O CARRO! Não sei se tal personagem no meio do volume morreu, mas o Speed passou a serra no carro e no cara com MUITA vontade. Hahaha
Uma outra coisa que eu gostei bastante foi o autor ter finalmente usado os gadgets do Mach-5, no volume passado ele usou muito pouco pois ainda não tinha abraçado a galhofa de vez, mas agora ele usou tanto que o carro começou a fazer coisas impossíveis se tornando indestrutível! Nada é capaz de destruir esse Mach-5.

A arte mudou um pouco mas pra pior na minha opinião, não consegue superar o volume anterior pois não temos mais aqueles planos e páginas valorizando os carros e as corridas, o enquadramento do Yoshida ficou muito mais fechado nesse volume, agora ele foca muito mais nos rostos e nos golpes de luta do Speed, mas ainda é possível achar um brilho aqui e ali... O que eu vou mostrar agora não é muito isso não:

É meus amigos, o que vocês estão vendo aqui é o Corredor X ganhando o SEGUNDO LUGAR em uma corrida com apenas TRÊS RODAS no carro. Eu disse que o Yoshida abraçou a loucura de sua obra... Ah e temos muitas revelações envolvendo o personagem Corredor X, é lógico que não vou contar pois gosto de deixar na curiosidade.

Eu disse que a resenha seria curta e foi mesmo, apesar de todas essas coisas grotescas que essa obra carrega eu ainda tenho aquele sentimento nostálgico dos tempos de pivete assistindo o anime de Speed Racer com meu velho, e ler esse mangá me trouxe essas lembranças de volta, fora toda a zoeira que fiz no Twitter em cima dessa obra... É, foi uma jornada divertida, por isso a nota 2.

Se gostaram dessa resenha não se esqueçam de comentar o que acharam dela e do mangá nos comentários, também não se esqueçam de compartilhar o site com seus amigos e conhecidos, e também sigam o site pois isso me ajuda bastante. Muito obrigado pela força que vocês sempre me dão.

Comentários

  1. Vou esperar você dizer ás revelações do corredor X.
    É como você falou na primeira edição é bem pra criancinhas.
    É válido pela nostalgia dos tempos de criança.

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