Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City | Crítica.

 

Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City
Lançamento: 2 de Dezembro de 2021
Direção: Johannes Roberts
Nota: 0/5

O que foi isso que eu acabei de assistir? De onde surgiu a brilhante ideia de fazer filmes novos de Resident Evil? Quem foi o prego filho de uma vaca que sugeriu isso?

O filme começa no Orfanato de Raccoon onde temos os pequenos Chris e Claire Redfield, e esse é um lugar onde a Claire não consegue dormir pois sente que está sendo vigiada por uma figura estranha a todo momento. E de fato está pois ela se encontra com a Lisa Trevor (lembra dela lá do RE1 Remake na Mansão Spencer? Nesse filme aqui ela ainda é uma criança mas que já está deformada devido aos experimentos que sofreu), logo em seguida conhecemos o William Birkin - o vilão principal de RE2 - e ele é um tipo de chefe do orfanato e também o doutor principal de lá. Passa-se os anos e vamos direto para o ano de 1998 onde a Claire, já adulta, está pegando carona com um caminhoneiro direto pra Raccoon City e no meio do caminho o caminhão acaba atropelando uma mulher que surgiu no meio da rua, logo em seguida ela se levanta e some deixando só seu sangue no asfalto de presente pro cachorro do caminhoneiro. A cena corta e nós somos levados para o outro núcleo do filme, onde um certo policial Leon S. Kennedy foi transferido de cidade por ter atirado na bunda de seu parceiro anterior - já já eu chego nele - e ele é motivo de chacota de seus novos companheiros, Albert Wesker, Jill Valentine e mais alguns membros da S.T.A.R.S., mas tudo começa a ficar estranho quando Claire, depois de conversar com o Chris sobre a Umbrella, descobre que os vizinhos do seu irmão estão meio estranhos e violentos demais. Ao mesmo tempo que a cidade emite um alarme de segurança geral fechando todas as saídas dela e os S.T.A.R.S. são ordenados a investigar o sumiço do Time Bravo aos arredores da Mansão Spencer.

Esse filme é uma bagunça total e uma completa diarreia em cima dos jogos da franquia, como é que acharam incrível a ideia de misturar a história de 2 jogos em um filme de 1h47? A história dos dois primeiros jogos tem vários detalhes que precisariam de um filme pra cada jogo, aqui simplesmente escolheram cortar vários detalhes, mudar muitas coisas e socar toda essa mistura de uma vez nesse filme. Os caras mudaram totalmente as personalidades de cada personagem, o Chris é um bunda molão que considera o William Birkin como seu pai adotivo e não demonstra gostar nada da Jill, a Claire é a mais braba do filme e a doidinha da rodoviária com suas teorias conspiratórias, que se provam reais depois, o Leon é uma mocinha frágil, covarde, que não sabe usar uma arma e que só tá ali pra tentar ser o Zé Graça do filme e ser salvo pela Claire. O Wesker parece um ex-jogador de futebol americano com aquela clássica personalidade de "eu sou o burro fodão/metedor dessa desgraça toda", e a Jill - meu Deus a Jill -, parece uma rapariga que não sabe se tá afim do brucutu burro do Wesker ou do bunda mole do Chris.
É um filme completamente safado, ele não se decide se vai ser um filme de ação frenética ou um suspense vagabundo com Jump Scare xexelento a cada 5 minutos. O que adianta fazer um filme "fiel" ao original e não estabelecer um foco pra ele? Essa merda não tem um vilão estabelecido até as 1h25, tudo até aí é só um converseiro de merda, e referências aos jogos como "É o sanduíche da Jill", a clássica RPG, o Licker e os gêmeos Ashford de RE Code Veronica (lembram deles, os irmãos Alfred e Alexia Ashford que tem uma relação quase "em sexto" lugar?) eles estão no filme, mas é uma cena de uns 2 minutos só.

O filme é um erro por si só, a história é toda jogada, as cenas de ação foram feitas por um iniciante em cinema - é a única explicação plausível para aquelas atrocidades -, a cena do caminhoneiro pegando fogo e entrando na RPD ao som de Crush da Jennifer Paige, é uma das coisas mais cringe e engraçadas que eu já vi na minha vida. Daí pra frente o filme assinou a sentença de que ele é uma galhofa 100% do tempo.
Como é que a peste de um FODENDO CAMINHÃO EXPLODE NA FRENTE DO LEON e ele continua dormindo como um bebê?! Eu realmente queria entender como alguém olhou pro corte final dessa bomba e disse: "Tá perfeito, isso é pura arte, vamos lançar isso no CINEMA MUNDIAL!" Como isso é possível?

Essa merda sofre de um problema sério na direção, pois o diretor não soube dar um clima certo pra esse filme, não soube decidir se seria ação ou suspense, não soube definir e nem trabalhar aquele lixo de vilão final, inseriu o William Birkin e a família dele pra NADA! O Wesker tá muito longe de ser um vilão, e o diretor não soube nem dirigir os atores... E que elenco fraquejado da peste, todos ali são horríveis, parece que ainda vivem na escola amadora de teatro, menos o Donal Logue (Chefe Irons), ele sabe fazer um policial canastrão bem feito, ele meio que repetiu o que ele fazia na série Gotham com o Harvey Bullock, então eu não tenho o que criticar esse papel mega mediano dele.
A fotografia é super genérica, através dela é capaz de perceber de onde vai vir o Jump Scare (o susto na tela com um barulho repentino) e eu consegui prever todos eles, é super fácil mesmo fazer isso.

E eu nem vou tocar no lixo do CGI de Play 2, se não eu fico bilutetéia da cabeça. E é óbvio que esse filme é um pagador de cota racial... Pelo menos alguns cenários nessa merda de filme são legais.

É isso meu povo, mil desculpas por não ter postado nada semana passada, eu não estava muito bem e estava fazendo uma rushada com o mangá chamado Tokyo Revengers - o responsável pela minha sanidade ter sido quase destruída, e o meu quase churrascamento -, sério mesmo, nunca encostem em TR... Só se vocês gostarem de sofrer com coisas mal escritas e desenhos de dar pesadelos até no capeta.

Enfim, muito obrigado por acompanharem esse site e pela força tremenda que vocês me dão, não se esqueçam de comentar o que estão achando do conteúdo, de seguir o site e de compartilhar com todos os seus amigos e conhecidos.

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