Grappler Baki - Volume 04 | Resenha.

 

Grappler Baki - Volume 04
Lançamento: Agosto de 1992
Revista: Shounen Champion
Roteiro e Arte: Itagaki Keisuke
Nota: 4/5

Mais um Volume de Grappler Baki, e o meu vicio em Baki está maior a cada volume que leio. Maldito Itagaki, está conseguindo me divertir e abandonar a minha personalidade sombria. Hahaha

Com a recente vitória de Baki contra o Shinogi, seu nome está ficando cada vez mais popular no mundo das lutas, e isso está atraindo mais olhares para o Baki. Só que um certo homem não parece estar contente com isso, Yujiro, o pai de Baki mas também conhecido como A CRIATURA MAIS FORTE DA TERRA, ainda vê seu filho como um fracote e é dito que ele mesmo está a cada dia mais forte em um ritmo absurdo, e o Baki se vê cada vez mais longe de enfrentar seu pai. Sim, o objetivo do nosso protagonista é enfrentar e derrotar seu pai Yujiro.
Enquanto o Baki se depara com essas notícias de seu pai, o Tokugawa está fechando mais uma luta para o nosso protagonista. E o lutador da vez é um novato no Wrestling chamado Hanada Junichi que logo demonstra sua incrível força ao lutar contra 3 lutadores que iam contra essa luta entre lutadores sem um estilo definido, Hanada é dito ser um monstro imparável e um gênio da luta de acordo com o seu antigo mestre Motobe Izou. E o próprio Motobe decide treinar Baki ao saber da confirmação dessa luta... O problema mesmo é que algo acontece e o Tokugawa faz uma pequena surpresa para o nosso protagonista, ao substituir o monstro Hanada por um lutador realmente brutal. E até o momento não sabemos se o Baki vai conseguir vencer esse novo adversário.

Esse volume ele é um pouco mais parado que os anteriores mas continua imersivo e bem escrito como sempre, o volume dá mais espaço pras cenas impressionantes dos novos adversários do Baki. O Hanada é ridiculamente um monstro de força bruta, as cenas dele são totalmente escrachadas mas ao mesmo tempo não fica ridículo ao ponto de irritar pois ser nesse estilo é a proposta da obra inteira. Aquela pequena luta de demonstração do Hanada na casa do Tokugawa é muito boa, o traço do Itagaki é muito fluido nas lutas e as movimentações/coreografias que ele coloca nas páginas, são um deleite maravilhoso pros meus olhos.
E já falando da arte, eu vejo uma evolução nesse volume, principalmente na quadrinização do Itagaki. Ele está fazendo quadros muito inventivos e interessantes, vale a pena investir nesse estilo de arte, eu mesmo gostei bastante desse estilo e das poucas lutas que estão nesse volume mostra que a produção das lutas está com mais atenção e as coreografias estão mais rápidas (se é que posso afirmar isso.)

A escrita continua boa, não é nada perfeita mas tem suas qualidades. Mas eu quero muito que o autor explore mais o passado do Baki com Yujiro, pois de acordo com o mesmo, seu próprio pai jogava o filho criança contra o concreto para criar boa resistência... Melhor pai do mundo não é mesmo? Eu não vejo a hora dessa exploração do passado do Baki e da personalidade do Yujiro, até o momento o autor vem fazendo um suspense com a aparência de Yujiro e só mostra ele na sombras ou só uma parte do sorriso, seria Yujiro "A Criatura mais Forte da Terra" um homem bizarro? Ainda estou com essa curiosidade.

É isso aí meu povo, mais uma resenha dessa obra mega empolgante e louca, e eu espero que vocês tenham gostado de mais essa resenha. Não se esqueçam de me ajudar com a curtida, comentário e compartilhamento.

Comentários