Grappler Baki - Volume 03 | Resenha.

 

Grappler Baki - Volume 03
Lançamento: Junho de 1992
Revista: Shounen Champion
Roteiro e Arte: Itagaki Keisuke
Nota: 4/5

Eu sei que eu tenho que trazer a resenha do segundo volume de Claymore, mas Baki é TÃO LEGAL que eu não consigo deixar pra falar sobre essa obra depois. E mais uma vez o Itagaki Keisuke nos entrega um bom volume (INTEIRO) de luta.

O volume já começa exatamente onde o segundo terminou, Baki, que é o campeão da arena subterrânea do Tokyo Dome, está preste a começar a sua luta contra o misterioso e dark lord, Koushou Shinogi. A apresentação desse personagem é simplesmente uma das coisas mais chad e dark lord que eu já li até o momento, está acontecendo uma luta preliminar ao evento principal e logo após essa luta, um dos lutadores se encontra com o Shinogi, como o Shinogi é um cara que se acha superior a todo mundo ele acaba se metendo em uma pequena briga onde ele vence dois caras em questão de segundos, só que ele faz uma sacanagem tremenda com um desses dois e isso já mostra o quão perigoso ele é, e que também pode ser um adversário complicado para Baki pois suas técnicas envolvem todos os nervos do corpo.
Mas o nosso protagonista está muito tranquilo com essa luta, na verdade o Baki é muito tranquilo em todas as suas lutas, mas será que dessa vez ele vai superar as técnicas mortais de Shinogi?

Esse volume continua mega empolgante como sempre, o autor consegue prender os leitores de uma maneira magistral e a leitura da obra não te cansa em nenhum momento. É uma escrita rápida, com os seus absurdos mas que te prende e deixa aquele gosto maravilhoso de "quero mais disso", e dessa vez ele inseriu mais alguns elementos na obra. sabemos que o Tokugawa Mitsunari é o grande chefão da arena e que é ele que cuida das lutas do Baki e incentiva outros bons lutadores a participarem dessa arena. Só que tem um porem, o cara só entra na arena se ele for verdadeiramente forte e isso significa que ele tem que estar em um nível monstruoso de habilidade e força.
A arena funciona da seguinte maneira: É permitido usar qualquer estilo de luta e é permitido bater no oponente de várias maneiras até ele não aguentar mais e vir a óbito, qualquer tipo de arma, gigantesca ou minúscula, é totalmente proibido. Só é permitido luta corpo a corpo/trocação de murro frenética.

Além de Tokugawa, o autor menciona mais um personagem e ele se chama Yujiro Hanma, o pai de Baki. Já sabemos então que o Baki está provando ao seu pai de que é forte e que Yujiro ficará pistola da vida caso o seu filho perca pra alguém (lembra do volume 01?) Um mistério começa a surgir ao redor da obra logo em que o nome de Yujiro aparece, pois ele é um cara totalmente misterioso e provavelmente muito forte, já que o Baki é quase um super humano de tão forte e habilidoso... No final do volume tem um certo momento onde tudo isso é levantado e que nos deixa mais curioso ainda.
Mesmo Baki sendo muito escrachado e com vários absurdos (nesse volume tem uns momentos assim), é possível aceitar tudo isso numa boa pois é o objetivo da obra e o autor consegue deixar tudo isso, que as vezes eu considero um recurso merda, muito divertido e legal de se ver. Eu nunca vou me cansar de elogiar a escrita do Itagaki e vocês vão ter que aturar isso. Hahaha

A arte da obra ainda me causa certas estranhezas, ainda tô me acostumando com os visuais e estilos diferentes de personagens. Mas ainda assim eu tô gostando bastante disso, acho que a obra não funcionaria se o visual e estilo dos personagens e do traço fosse de forma padrão, ao meu ver ficaria muito mais feio e sem um pingo do carisma que a obra tem por ter um traço diferente.
Tá certo que as vezes surge umas anomalias aqui e ali, tipo o Baki gigante em um dos quadros, mas é uma coisa bem risória e que nem conta como algo feio ou ruim... É só Baki entendem?

Não quero me alongar mais aqui pois eu não quero escrever textos gigantescos e deixar vocês com puro tédio... Ah e não se esqueçam de me ajudar com as curtidas, comentários e compartilhamentos, isso me ajudaria bastante e eu ficarei muito grato por isso.

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