Grappler Baki - Volume 02
Lançamento: Abril de 1992
Revista: Shounen Champion
Roteiro e Arte: Itagaki Keisuke
Nota: 4/5
Você não está louco e nem sonhando, eu estou lançando a resenha do volume dois horas depois de ter lançado a resenha do primeiro volume... Eu tô on fire.
Nem eu acreditei que li dois volumes de Baki de uma vez só, foi uma leitura tão rápida que só notei isso quando cheguei no final desse volume. Até pensei que tinha pulado vários capítulos do mangá mas eu li tudo mesmo sem pular nada.
A obra começa logo após a luta final do torneio, Baki virou uma celebridade nesse torneio graças aos seus feitos e a sua incrível luta final, só que isso atraiu o olhar de certos mestres e lutadores para Baki e um desses olhares pertence ao encrenqueiro Katou que está com muita vontade de enfrentar Baki, achando que ele é só um sortudo com certa habilidade, e um outro cara chamado de Motobe Izo, um famoso lutador que vive pra dominar a arte do Jujutsu ou como nós chamamos hoje em dia, o Jiu-jitsu. Só que o Baki não dá a minima pra esses dois e simplesmente vai pra casa, só que mesmo assim esses dois caras entram em um pequeno conflito onde o Orochi Doppo tem que explicar para o seu ex-aluno Katou, que o Motobe é um homem muito perigoso e forte. Voltando para o Baki, vemos que ele mora sozinho de aluguel em uma casa pertencente a uma mulher que junto de sua filha Kozue, se importam muito com a saúde, bem estar e o futuro de Baki, é nesse momento que vemos que o objetivo do nosso protagonista é ser o homem mais forte do mundo, mas pra isso ele tem que lutar com os melhores lutadores de cada arte marcial e se provar para um certo alguém, do qual a obra ainda não revelou.
Também vamos ver aqui que o Baki é aquele tipo de cara que a confusão sempre vai atrás dele, pois nesse volume ele é desafiado para mais uma luta e também vamos ver que o mesmo tem uma certa importância/fama no mundo oculto das lutas.
Esse volume ainda mantém os mesmo elementos do volume anterior, só que o autor apresenta novos personagens e um certo mistério por trás da motivação do protagonista, que já tenho uma ideia de quem seja mas não quero estragar a experiência de vocês. Uma coisa que eu gosto dessa obra é que ela é bem direta nos seus acontecimentos, o autor não fica perdendo tempo com diálogos extremamente longos e nem arrasta as cenas que deveriam durar no máximo 1-2 páginas, a escrita continua muito ágil e de fácil entendimento. E é claro que os momentos absurdos e "maneiro demais cara" continuam me maravilhando aos montes, tem uma cena onde um certo personagem vira pra outro e diz: "Existe uma técnica chamada Kotsukake, que faz você esconder os testículos perto do estômago." Na hora a minha mente explodiu em risadas e empolgação, olha o quão útil essa técnica seria pra mim no meu tempo de escola, não precisaria ficar atento com os chutes covardes de alguém... Enfim, vê como o texto é bem bobo diversas vezes mas ao mesmo tempo é muito empolgante? Eu me senti um adolescente lendo esses dois volumes, e volto a falar que foi uma leitura muito rápida mas que prende totalmente.
A arte continua muito bonita, não temos uma luta ao estilo do primeiro volume mas ainda assim as páginas duplas são bem bonitas e o traço do Itagaki tem muito espaço pra evolução junto com sua escrita. Eu gostei da quadrinização do autor, os espaços entre os quadros são bons e eu também gostei das vezes em que o personagem é desenhado de uma maneira grande que ele acaba invadindo os quadros abaixo mas mesmo assim isso não atrapalha o desenho do quadro e nem os balões de texto que estão nele. O autor consegue fazer isso de uma maneira que não fica feia e nem estranha de ver, e eu torço muito para que o autor continue explorando esses estilos ao longo da obra inteira.
E chegamos ao fim de mais uma resenha, eu espero de verdade que vocês tenham gostado e que tenham ficado com mais vontade ainda de ler essa obra super cativante. E é claro que vocês também podem me ajudar no crescimento do site com a sua curtida, seu comentário e o seu compartilhamento.
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